segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dia das Mães 2014 - Homenagem a Erotildes

O dia das mães de 2014 foi um dia triste. O tempo cinza, nublado e chuvoso simbolizava as lágrimas derramadas nos rostos de todos familiares e amigos que se despediram da Erotildes, que foi para o Pai por volta das 23h deste 10 de maio de 2014.

Tive a oportunidade de conduzir o Sandro e a Nágela até o Hospital São Mateus na noite em que a Eró partiu. Foram eles que estiveram com a Erotildes nos seus últimos suspiros de vida. O Fernando, coincidentemente, ou não, esteve em Fortaleza nesse fim de semana e também lamentou a partida da Eró.

Despertei para o domingo do dia das mães, recebendo a ligação de minha genitora informando o ocorrido. Poucas horas antes, havia estado com a família, conversado com o Valdeglace durante à tarde, sendo que à noite ele retornara para Brasília, tendo sabido da notícia fatídica ao desembarcar do avião.

Então, estando distante de minha digníssima mãe, e com luto, fui para a Igreja Batista Central desempanhar o meu papel no cuidado com as crianças no Geração Futuro. Visitei o Pedro Lucas, filho do Ygor e da Débora, nascido há 12 dias, e que ainda não tiínhamos tido o privilégio de conhecer pessoalmente.

No almoço, fizemos um churrasco na casa da minha sogra, mas as lembranças do dia das mães do ano anterior, que ainda contou com a presença do Maradona era palpáveis, de modo que o luto estava estampado no rosto de todos que ali estiveram. Palavras de conforto foram ditas e após um momento de oração, nos alimentamos em comunhão.

À noite, fui com a família para a Igreja Batista Regular do Mucuripe, onde a Erotildes era velada. Participamos do culto em homenagem a Eró, onde hinos e louvores eram cantados e alguns irmãos ofereciam carinhosamente seus talentos. Me vi às lágrimas quando o Wilson tocou no violino lindas melodias, bem como o Pr. Vieira com sua gaita.

Neste culto, também citei algumas palavras, do exemplo de mãe, amiga, irmã e companheira que a Eró deixará nas memórias de todos que tiveram o privilégio de se relacionar com ela. Falei também que embora triste, meu coração se alegra com o término do sofrimento da Erozinha em seus últimos dias, citando a promessa de Deus filhos que honram pai e mãe, que terão seus dias prolongados. Recordei inclusive com lamento, de um momento na minha infância, talvez de meu primeiro velório, quando vi o sofrimento de uma mãe (Eró) sepultando seu próprio filho, o Vavá.

Neste 12 de maio, estive novamente ao lado da família, participando do enterro da Eró. Cheguei na Igreja Batista Regular do Mucuripe quando a Malena, filiha da Eró, fazia uma linda oração de entrega a Deus, confortando o coração dos filhos, familiares e amigos, indepedente dos que estavam presente ou não. Tive a oportunidade inclusive de ajudar a carregar o caixão, de levar algumas irmãs ao cemitério, inclusive a Magda, filha guerreira da Erotildes que sempre esteve ao seu lado nos momentos mais difíceis.

A despedida da Eró atraiu muitas pessoas, afinal ela era muito querida por todos. Lembro que meu falecido pai tinha muito respeito e admiração pela Eró. Minha mãe Sâmia infelizmente estava distante, mas sempre demonstrou um amor e um carinho recíproco pela Erotildes. A Sara também gostava muito da Eró e certamente deve estar muito triste. O Fernando, me deixou a incubência de comprar uma coroa de flores em nome da família, para prestarmos uma última homenagem. E assim fiz, fazendo questão de colocar no túmulo.

Lembrarei dos bons momentos vividos com a Eró e minha última recordação será de quando a carreguei no colo num de seus retornos do hospital, onde era também tão querida e amada por médicos, enfermeiras e equipe que sempre a atendia com tanto esmero. Farei questão de contar aos meus filhos a pessoa maravilhosa que a Eró foi. Erotildes, descanse em paz.

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