quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Filme: Intocáveis


Na noite do dia 5 de setembro de 2012, encerrando as comemorações dos meus 28 anos, fui com a Mariana ao Shopping Del Paseo ver o filme 'Intocáveis'. Estava com muita vontade de ver este filme, desde quando ele foi exibido no Festival Varilux de Cinema Francês, onde fui ao Belas Artes em BH, mas o horário informado estava errada e acabei não podendo ver a sessão. O filme foi visto por milhões de espectadores na França, sendo considerado o segundo filme mais visto da história do cinema francês. Assim, ele estava muito bem falado por aqui... Só o fato de estreiado no circuito comercial, já é um fato digno de atenção.

Intocáveis narra a improvável parceria formada pelo tetraplégico Philippe (François Cluzet) e Driss (Omar Sy), contratado para cuidá-lo. Sem qualquer preparo para a função, Driss acaba conquistando Philippe justamente por vir de um mundo completamente diferente e não tratá-lo como um pobre coitado. O filme apesar de ser um drama, é recheado com um humor politicamente incorreto vivido entre a dupla principal, que se tornam grandes amigos. O tempo todo fica um provocando ao outro, evidenciando suas diferenças culturais e, aprendendo bastante com este convívio.


Philippe é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, ficou tetraplégico e ainda teve que enfrentar o óbito de sua esposa. Precisando de um assistente, ele decide contratar Driss (Omar Sy), um jovem problemático que não tem a menor experiência em cuidar de pessoas no seu estado. Aos poucos, ele aprende a função, apesar das diversas gafes que comete. Philippe, por sua vez, se afeiçoa cada vez mais a Driss por ele não tratá-lo como um pobre coitado. Aos poucos a amizade entre eles se estabele, com cada um conhecendo melhor o mundo do outro.

Me identifico com a história (baseada em fatos reais) pois um dos meus grandes amigos é paraplégico. Indiretamente o filme trata acerca da dependência que temos uns dos outros e nos faz refletir o tempo todo. Os atores principais estão ótimos em seus papéis. O filme tem cenas lindas, por exemplo a cena do vôo de parapente, e a fala de Philippe ao afirmar que pior que ser tetraplégico é ter perdido o grande amor de sua vida. A trilha sonora também está muito boa e atua efetivamente no filme evidenciando a diferença cultural dos protagonistas. Esta função também é visível na fotografia do longa.

O roteiro é muito bom, e falha apenas ao não aprofundar a filha adotiva de Philippe e o irmão (primo) problemático de Driss, cujos conflitos são desenvolvidos de maneira artificial. Outra observação, diz respeito a carteira de motorista de Driss. No início do filme diz que ele não tem habilitação, mas posteriormente é mostrado ele numa entrevista de emprego citando que possui habilitação. Esses fatos, não comprometem o resultado final do filme.
Não posso deixar de recomendar este filme. Foi um belo presente que a sétima arte me proporciou no dia do meu aniversário. Vejam o trailer:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Isso! Comente! Faça um blogueiro feliz!

Compartilhar