quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Emoji: O Filme


Depois de lançar neste ano o divertido Os Smurfs e a Vila Perdida (Smurfs: The Lost Village, 2017) a Sony Pictures Animation apresenta a animação Emoji: O Filme (The Emoji Movie, Estados Unidos, 2016) de Anthony Leondis com uma criativa história, desvendando a cidade de Textopolis, uma terra secreta dos emojis, as famosas expressões que existem dentro dos smartphones, abordando temas relevantes como família e amizades, bem como o processo de autodescoberta.

Nada mais criativo e atual para entreter as crianças, que um universo que elas adoram, os celulares. Na animação, conhecemos o mundo secreto jamais visto dentro de um smartphone. Escondido no aplicativo de mensagens encontra-se Textópolis, uma cidade movimentada onde moram nossos emojis favoritos, que ficam torcendo para serem selecionados pelo usuário do celular, para enfim desempenharem sua função de expor emoções. 



Neste mundo virtual, cada emoji possui apenas uma única expressão – exceto o Gene (T.J. Miller), um extravagante emoji que nasceu com um bug em seu sistema, que o permite trocar de rosto sem filtro e acaba exalando múltiplas expressões. No seu primeiro dia no cubo (local onde os emojis ficam disponíveis no aplicativo), Gene é escolhido e acaba não sabendo qual cara expor, emitindo uma mensagem visual diferente da normal. Decidido a voltar à “normalidade”, Gene pede ajuda para o seu melhor amigo Toca Aqui (James Corden) e a intrépida e famosa hacker Rebelde (Ilana Glazer).

Juntos embarcarão numa épica aventura através dos aplicativos do celular para achar na nuvem o código que consertará o Gene. Cada aplicativo tem seu próprio mundo selvagem e divertido, eles passam pelo Youtube, pelo Instagram, pelo Twitter, pelo Just Dance, Candy Crush entre outros. Mas quando um grande perigo ameaça o celular, o destino dos emojis depende desses três improváveis amigos que deverão salvar seu mundo antes que seja apagado para sempre.


O roteiro da animação escrito por de Tony Leondis, Eric Siegel e Mike White é inconsistente, apesar da trama básica que guia a história. Ou seja, a ideia é interessante, mas é banal demais para ser levada à sério. O filme rende situações interessantes, com os personagens "presos" as suas características. O filme poderia seguir a linha do que foi mostrado em Divertida Mente (Inside Out, 2015) de Peter Docter, mas ele prefere manter uma superficialidade ao provocar risos fáceis e forçados, com algumas piadas sem graça.

A técnica de animação está muito boa, o visual é colorido e cumpre sua função de entretenimento. Certamente vai agradar o público menos exigente, parecendo mais uma peça publicitária da Sony, para arrecadar com o marketing das marcas divulgadas.

Veja o trailer de Emoji - O Filme:


Puppy


Curta exibido antes de todas as sessões de Emoji – O Filme, Puppy (2017) de Genndy Tartakovsky é divertido e nos mata a saudade de alguns dos personagens da franquia Hotel Transilvânia.

Com o terceiro filme da franquia chegando em 2018, vemos no curta Dennis sonhando em ter um cachorrinho e apelando para os pais e para o Vovô Drácula que não resiste ao pedido do neto. O cachorro gigante acaba aprontando várias confusões.

Hotel Transilvânia 3 tem estreia prevista para julho de 2018. Aguardemos. 

Segue um trecho de Puppy:

Os Guardiões


Ficção científica russa Os Guardiões (Zashchitniki, Rússia, 2016) de Sarik Andreasyan propõe iniciar uma franquia de super humanos, mas fracassa em efeitos de segunda qualidade, um roteiro um tanto quanto didático e resoluções fáceis. É aquele tipo de bolo bonito, mas que quando experimentamos, não tem um bom sabor. O filme segue todas as receitas disponíveis, e entrega um produto razoável. Destaca-se a visibilidade que a Rússia terá em 2018 em função da Copa do Mundo no país do leste europeu e que a mesma já está se auto divulgando, para atrair turistas ao país.
Durante a Guerra Fria, uma organização chamada Patriota cria um esquadrão de super-heróis à la Vingadores, que inclui membros diferentes povos de algumas das antigas repúblicas soviéticas. Mdificando o DNA de quatro indivíduos, com o objetivo de defender o país de ameaças sobrenaturais, são eles: Arsus (Anton Pampushnyy), Khan (Sanzhar Madiyev), Ler (Sebastien Sisak)  Kseniya (Alina Lanina) mantêm suas identidades bem guardadas para não expor aqueles que têm a missão de proteger. Por anos, eles tiveram que esconder suas identidades, mas em tempos difíceis, eles terão de se unir para salvar o mundo.

O problema do filme, é que ele deixa claro o atraso da produção em relação ao que vemos em Hollywood, que já produz esse tipo de filme há pelo menos 17 anos. A trama de quatro cobaias que ganharam poderes extraordinários depois de passarem por experimentos genéticos e que agora são recrutados para combater o cientista desertor que os criou e que agora quer dominar o mundo, é um tanto quanto batida e já vista à exaustão.

Sem emoção, o filme vai se tornando desinteressante, e apesar de curto, ele acaba sendo enfadonho, pois segue a cartilha de todos os clichês de filmes de heróis, da forma mais cafona e caricata possível. Os atores não se destacam, pelo contrário, fica claro a encenação que estão realizando. A direção não mostra a que veio, a trilha é brega, o que tornam o filme chato. Não sei como, mas o filme foi selecionado para o Festival Internacional de Cinema de Toronto em 2017.

Veja trailer dublado de Os Guardiões:

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O Castelo de Vidro


Aventura dramática biográfica O Castelo de Vidro (The glass castle, Estados Unidos, 2017) de Destin Cretton inspirado no best-seller homônimo de Jeannette Walls retrata a infância, adolescência, juventude e fase adulta da autora, criada com os irmãos no seio de uma família desequilibrada, bastante pobre e nômade, mas influenciada pela natureza alegremente selvagem de seu pai profundamente disfuncional, devido o vício no álcool e como ela encontrou força e determinação para ter uma vida bem sucedida em seus próprios termos.

jornalista Jeannette Walls (Brie Larson) cresceu numa família disfuncional com costumes bem peculiares, mudando de cidade à cada novo emprego do pai alcoólatra Rex (Woody Harrelson) e na irresponsabilidade da mãe artista Rose Mary (Naomi Watts). À medida em que crescia, ela foi tentando moldar uma identidade própria. Já adulta, Jeannette tenta relegar o seu passado. No entanto, quando reencontra os pais, relembra tudo o que viveu e começa a questionar se é realmente feliz.


O filme emociona, principalmente em seu final, por exalar amor familiar. É comovente a união que o filme apresenta entre os quatro irmãos, através de um amor que excede qualquer entendimento. O filme fala sobre superação do sofrimento vivenciado por circunstâncias diversas, com a essência das lições ensinadas pelos pais, por mais limitados que estes sejam. Melhor ter um pai alcoólatra, que um pai ausente. O que se esperar de um pai que provavelmente foi molestado pela própria mãe na infância?

Não existem pais perfeitos. Falo como pai, que sou tão cruel quanto afetivo para com meus filhos. Vivemos numa sociedade que tenta impor limites aos pais. Não pode bater (educar), não pode dizer não, existem projetos de lei para impedia a leitura bíblica no lar (ensinar princípios e valores fundamentais). Cada família educa os seus conforme aquilo que vivenciou e com as experiências que possuem. Não existe uma receita de bolo para educação de filhos.

O elenco está muito bem, especialmente as crianças, que atuam com simplicidade e veracidade, destaque para Ella Anderson, a pequena Jeannette. As atuações de Brie Larson, Woody Harrelson, Naomi Watts corretas, com os personagens tendo destaque ao longo de toda projeção, tanto jovens, quanto mais velhos.

O filme tem um certo problema de ritmo, talvez devido sua montagem que alterna momentos da infância, com a fase adulta, sem manter certa coerência, com momentos muitos longos de uma fase ou de outra. Às vezes as tragédias se repetem, à ponto de parecer que tudo que foi vivenciado precisa ser contado. No entanto, é impossível resistir às lágrimas quando vemos uma filha que diante de tantas privações, decide escolher o caminho do perdão, do amor, do respeito para com os seus.

Assista ao trailer de O Castelo de Vidro:


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Bingo - O Rei Das Manhãs


Drama nacional Bingo - O Rei Das Manhãs (Brasil, 2016) de Daniel Rezende apresenta a cinebiografia de Arlindo Barreto, um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa matinal homônimo da televisão brasileira durante a década de 1980 (originalmente, no filme o palhaço se chamaria Bozo, mas por conta de direitos autorais, o nome foi mudado para Bingo), personagem criado nos Estados Unidos por Alan W. Livingston, em 1946, e que ganhou versões em várias partes do mundo. Longa aborda a destruição causada pela fama e pelas drogas de modo visceral e sincero, com uma bela história de redenção através do testemunho de vida de sua futura esposa, e da fé que ela tinha em Jesus, à ponto de influenciar na vida do homem por trás da máscara.

Nos anos 1980, Augusto (que na verdade é Arlindo Barreto, interpretado de forma magistral por Vladimir Brichta, que emagreceu 8 quilos e teve aulas de circo para o papel) trabalha em filmes da pornochanchada, e consegue pequenos papéis em novelas da Mundial (Rede Globo) graças ao sucesso de Angélica (Tainá Müller) mãe de seu filho Gabriel Mendes (Cauã Martins). Augusto é filho de Martha Mendes (Ana Lucia Torre) que já foi uma atiz de sucesso, mas que agora trabalha como jurada num programa de calouros.


Cansado de não ter uma chance, ele improvisa na gravação de uma cena e acaba sendo demitido, é quando ele jura ao produtor (Pedro Bial) que um dia irá tomar a audiência do canal. Quando vai para um teste em uma novela no concorrente, Augusto descobre que está havendo testes para um palhaço que será o apresentador de um novo programa de TV, é quando ele consegue um emprego que o coloca na frente dos holofotes. Sob uma pesada maquiagem, peruca azul e roupa de palhaço ele se transforma no apresentador de TV Bingo, que todas as manhãs anima as crianças.

De início, o programa seguindo o roteiro americano se mostra um fracasso e sem graça, enquanto prosseguem os testes para encontrarem o palhaço ideal, Augusto decide então procurar um palhaço de circo (Domingos Montagner) para receber aulas, e conseguir fazer rir. Aos poucos ele vai sugerindo mudanças, até enfim alcançar o sucesso, alcançado graças ao improviso, a participações especiais de ícones sensuais como Gretchen (Emanuelle Araújo) e a ideia de receber ligações das crianças ao vivo, Bingo finalmente conquista da audiência, mas por trás das câmeras, Augusto precisa manter sua identidade em segredo, fruto de uma cláusula contratual e acaba se frustrando no anonimato e mergulhando no mundo das drogas, muitas deles oferecida pelo câmera de TV Vasconcelos (Augusto Madeira).

O filme escancara como as drogas de início são uma mera curtição, para depois se tornarem um vício difícil de ser controlado e que pode levar para destruição. Vemos também várias cenas de sexo, nenhuma delas jogadas gratuitamente em tela, todas dentro de um contexto, que contribuem para a história que está sendo contada. Os devaneios de Augusto, também são mostrados, sem censura, como na cena em que ele se imagina transando com sua produtora (Leandra Leal), que posteriormente se tornou sua esposa.

Com a fama e prêmios conquistados por Bingo, Augusto vai se afundando no anonimato e no submundo dos prazeres banais oferecidos pelas drogas. Se envolve com muitas mulheres, e acaba deixando de ter um relacionamento com seu filho, esquecendo data de aniversários, compromissos e chegando literalmente ao fundo do poço e a beira da morte. Ele encontra em seu filho e na religiosidade as forças para se reerguer na vida, se tornando um pastor cristão que até os dias atuais se veste de palhaço para ministrar sermões e evangelizar pelo mundo.

Trata-se de uma surreal história sobre a busca de um homem pelo reconhecimento de sua arte. Não passa em nossa cabeça politicamente correta, a ideia de ver na TV um palhaço sob efeito de drogas se esfregando com a Gretchen enquanto ela canta Conga em um programa para o público infantil. Parabéns a Gretchen por ser a única a permitir o uso de seu nome real em tela, enquanto que todos os demais tiveram que ser alterado.


Arlindo Barreto foi usuário de cocaína e chegou a revelar em entrevistas que a droga o mantinha motivado a trabalhar por horas a fio. No filme tem uma cena fantástica, em que literalmente Bingo sangra pelo nariz diante das câmeras, após usar drogas e entrar no palco. Atualmente Arlindo Barreto é pastor de uma Igreja Batista de São Paulo. O intérprete de Bozo chegou a vencer cinco troféus Imprensa. No Brasil, o palhaço apresentava o Programa do Bozo, sempre cantando: “Alô criançada, o Bozo chegou, trazendo alegria pra você e o vovô...”. Tinha no palco companhia da vovó Mafalda... A atração foi ao ar no SBT entre 1982 e 1992.

A reconstrução da época foi muito bem realizada, com algumas cenas em tomadas aéreas muito bem feitas. O figurino e a maquiagem também deixam claro que estamos diante de uma produção nacional de alta qualidade. Mas o maior destaque é o trabalho de direção de Daniel Rezende que está fabuloso, com seu filme conseguindo a proeza de ser comparado com uma versão tupiniquim de O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013) de Martin Scorcese. Destaca-se a coragem desta cara que foi montador de obras marcantes como Cidade de Deus (2002) e Tropa de Elite (2007), junto com o excelente trabalho do roteirista Luiz Bolognesi, o mesmo de Bicho de Sete Cabeças (2000), de optarem por uma história pesada, sem suavizar a vida maluca do protagonista, investindo em uma trama que não economiza palavrões, e o real registro dos fatos que marcaram a vida deste homem. 

O roteiro do filme merece vários elogios, pois o texto é denso e sabe alternar momentos de ternura desde o início, numa linda interação entre pai e filho, para em seguida nos jogar para o mundo da pornochanchada. Bolognesi divide com perfeição o texto entre o lúdico e a realidade brutal, entre a alegria exposta na frente das câmeras o fundo do poço por trás delas. O personagem é extremamente complexo, e vemos em tela as diversas camadas tanto a nível pessoal, quanto profissional. Outro exemplo que vemos no filme dessa dicotomia, é a curiosa forma como vemos a relação de carinho entre Augusto e sua mãe, e como ela afeta a realidade de fama e loucura. A dor da perda da mãe é palpável, assim como a revolta de Augusto, a quem ele acusa ser os responsáveis pelo falecimento Martha (sim, mas uma vez a mãe se chama Martha!).

O uso da Trilha Sonora também está fenomenal, seja nas canções da época, ou quando quer transmitir a tensão. O filme tem uma cena clímax em plano sequência que é de tirar o fôlego. Aqui cabe também elogios ao diretor de fotografia Lula Carvalho. Destaco também o belo trabalho de fotografia da cena em que vemos Augusto entrando no palco pela primeira vez, que é tão bem desenvolvida e nos remete às sequências de bastidores do teatro que vimos no premiado Birdman ou A Inesperada Virtude da Ignorância (Birdman or The Unexpected Virtue of Ignorance, 2014) de Alejandro González Iñárritu. A cena onde ele percebe que foi demitido, e câmera fica meio com se tivesse tombado e Augusto saindo no corredor, com as luzes se apagando também é fenomenal.

O filme além de tudo que já foi dito, também consegue emocionar, em cenas simples do pai buscando um meio de se comunicar com o filho, e ao percebemos a mudança de vida que Augusto teve ao entregar sua vida para Jesus. Wagner Moura era a opção do diretor para interpretar o personagem, mas não podendo atuar em função de sua participação na série Narcos, ele indicou Vladimir Brichta, que entrega uma atuação fora do comum, beirando a genialidade. Destaca-se a pequena participação de Domingos Montagner sendo este seu último trabalho no cinema. Ele que morreu afogado em 15 de setembro de 2016, em Canindé de São Francisco, no Sergipe e teve este filme dedicado em sua homenagem.

Veja o trailer de Bingo - O Rei Das Manhãs:


domingo, 27 de agosto de 2017

Série Tito: Capítulo 2


Na tarde deste 27 de agosto de 2017, graças a família Marcelino, que me emprestou sua Doblô, pude ir com a família para mais um culto na IBC, onde está sendo ministrada a Série Tito, sendo abordado neste culto o capítulo 2. Apesar da igreja disponibilizar a mensagem em vídeo, nem sempre os ausentes tem a disponibilidade de assistir, então como de costume, fiz a transmissão do culto via whatssapp para o GR, apesar do olhar condenador da esposa...


Dentre os louvores selecionados, destaco Eterno Deus do Vineyard, Isaías 9 do Lucas Souza e Em Teus Braços da Laura Souguellis. Quem tem aplicativos como Deezer ou Spotify, a igreja disponibiliza semanalmente o set List, vale à pena conferir.

Aristides cumprimentou e saudou os visitantes, muitos deles que nos visitavam pela primeira vez, foram abraçados por irmãos da congregação. Dentre os diversos avisos, foi lembrado acerca do retiro de líderes (não vou participar😱); do batismo dia 10/09, com feijoada e pagode pós culto da manhã; retiro ser novo dias 15 a 17/09; e novo endereço do CR...

Aristides citou em seguida alguns motivos para adorar a Deus e em seguida leu o Salmo 100.
1. Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra!
2. Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres.
3. Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus. Ele nos fez e somos dele: somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio.
4. Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome.
5. Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações.



No momento de ofertas, ouvimos um belo solo de Aonde For, de Heloísa Rosa cantado pela talentosíssima Elisângela.

O Pr. Armando fez então a Leitura de Tito 2, após vermos mais um vídeo acerca do retiro de líderes e a ênfase do convite dado pelo pastor. Foi indagado "Como a igreja de Jesus pode impactar uma sociedade que vive numa cultura promíscua?"

Assim como Tito foi enviado a Creta, para ser um exemplo, devemos ser um modelo para a nossa nação. Armando citou a necessidade de líderes serem idôneos, preservarem valores familiares (para pastores isso é uma exigência). Para a comunidade, um alvo a ser buscado. (Solteiros, divorciados, etc) Devemos incentivar os ideais divinos. Valorizar a família!

Tito foi orientado a ensinar, não numa sala de aula, mas caminhando, vivenciando junto.


Alguns valores necessários aos homens:


Sobriedade. Não apegado a bebidas alcoólicas. Não permita ser dominado por um vício... Não use bebida como fonte de lazer. 
29. De quem são os ais? De quem as tristezas? E as brigas, de quem são? E os ferimentos desnecessários? De quem são os olhos vermelhos?
30. Dos que se demoram bebendo vinho, dos que andam à procura de bebida misturada.
31. Não se deixe atrair pelo vinho quando está vermelho, quando cintila no copo e escorre suavemente!
(Provérbios, 23)


Bebidas geram violência, doenças (cirrose), acidentes (trânsito). A abstinência se faz necessária!


Dignos de respeito. Exemplos. Testemunhas. Às vezes cristãos agem de forma pior que um não cristão no ambiente de trabalho...

Sensatez. Ter auto controle. Domínio próprio. Internet, pornografia. Sexo indiscriminado, de forma anti natural. Não permita ser dominado! O que te domina? Um celular? Um hobby? Um vício? Saúde na fé, no amor e na esperança. Jesus é o alvo. Virtudes a serem praticadas.


Agora valores necessários para as mulheres... 


Reverentes na forma de viver... (Tito 2:3) Sensualidade ligada a crenças... (Prostitutas cultuais). Não venda seu corpo, não se exponha gratuitamente. Sejam reverentes

Não caluniem. Não seja fofoqueiras. Agentes do diabo. Que gostam de falar da vida do outro, esmiuçando, quebrando, vendo apenas os defeitos... Armando citou o exemplo da Dona Palmira, sua sogra. Que viveu ao lado de um homem que atirava nos pretendentes a namorar Heloísa, sua filha, esposa do pastor...

Capazes de ensinar o que é bom. Fazer o bem nos relacionamentos... Dentro lar, a mulher tem proeminência, mas se submete hierarquicamente, não por ser menos importante, mas por ser sábia. Afim de que a palavra de Deus não seja difamada...


Armando abriu um parênteses para falar acerca do papel da mulher. Muitos são acusados de serem machistas pelo princípio bíblico ser confundido com a maneira como muitos homens (inclusive cristãos) tratam suas esposas.


26. Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus,
27. pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram.
28. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus.
(Gálatas, 3)


Armando relembra a questão da submissão que vivenciou quando serviu no exército. Quando o chefe, a autoridade, dá uma ordem, acabou. Cumpra-se.


No lar, Deus estabeleceu o homem como autoridade. Filhos, devem se submeter aos pais. Conduzir a disciplina e não ser submetido pela vontade dos filhos.

1. Do mesmo modo, mulheres, sujeite-se cada uma a seu marido, a fim de que, se ele não obedece à palavra, seja ganho sem palavras, pelo procedimento de sua mulher,
2. observando a conduta honesta e respeitosa de vocês.
3. A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas.
4. Ao contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranqüilo, o que é de grande valor para Deus.
5. Pois era assim que também costumavam adornar-se as santas mulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se sujeitavam cada uma a seu marido,
6. como Sara, que obedecia a Abraão e o chamava senhor. Dela vocês serão filhas, se praticarem o bem e não derem lugar ao medo.
(1 Pedro, 3)


Esses valores e princípios são estranhos a sociedade pós moderna


Boas dona de casa. Deus não proíbe mulher de trabalhar, mas Deus fala para não negligenciar o lar. A biologia dá naturalmente a mulher um papel importante. Não abram mão do ideal de Deus. Seja trabalhando exclusivamente​ em casa, ou fora e dentro do lar, ou sendo a principal provedora do lar. Aplausos para todas as mulheres!!!


Não entrem em relacionamentos para serem felizes. Casamento, filhos passam, trabalho passa, carreira passa, só Jesus permanece para sempre!


Não escolha profissão que lhe dá mais dinheiro, mas a que lhe dá mais satisfação. Não são os títulos que lhe dão valor... Você é um filho amado, em quem Deus tem prazer.


Qual mulher não tem prazer em se submeter a alguém cuja função primordial é suprir a necessidade física e espiritual dela.

Autoridade não é exigir submissão, mas é ser servo. Maridos, sirvam suas esposas. Sejam responsáveis por ela. Supra a necessidade de prazer, a necessidade emocional, espiritual...


É possível dar Glória a Deus até na hora do orgasmo da relação sexual de um casal!

Encerramento com leitura de Provérbios 31:10-31


Homens: valorizem suas mulheres. Mulheres: sejam canal de bençãos no lar.


O culto foi encerrado ao som do louvor Meu Universo que ficou conhecida na voz de PG.

No final do culto, fomos pegar as crianças no Geração Futuro, Izahel ficou com o tio Diego no vermelho e o Sahel após pedir o celular da mãe para jogar, recebeu um sonoro não e em seguida achou um celular caído na areia. Aguardamos os donos entrarem em contato para providenciarmos a devolução.

Feijoada Golden do Lailton


Na tarde deste 27 de agosto de 2017, fui com a família para a Feijoada Golden do Lailton, no campo society por trás do Supermecardo N.S. Fátima.


A decoração elaborada pelas Lailtetes estava show, com muito uso do dourado, afinal o Lailton é um menino de ouro! Foi servido uma deliciosa feijoada, em belos pratos e talheres. Como se tratava de uma surpresa, aguardamos o Lailton chegar para então lhe parabenizarmos pela vida celebrada e por ter amigos que lhe rendem tão linda homenagem.

sábado, 26 de agosto de 2017

Cross Urbano Caixa 2017 - Etapa Fortaleza


Na noite deste 26 de agosto de 2017, participei do Cross Urbano Caixa 2017 - Etapa Fortaleza, pela segunda vez, nessa segunda edição.


Correr na Arena Castelão é bem interessante, pois temos no percurso, rampas, escadas e a diversidade no anel inferior, do anel superior, da parte externa, do estacionamento, túneis de acesso ao gramado, volta olímpica, etc.


Dessa vez, levei a família, que fica muito bem acomodada na área Premium das arquibancadas, assistindo a prova, torcendo e acenando no conforto.


Me inscrevi nessa prova com 7 meses de antecedência, pagando cerca de 50% do valor de inscrição. É uma das poucas que ainda vale à pena correr, apesar do kit inesxistente, pois considerar aquela viseira e a bolsa como kit, é algo ridículo.


Fiz a prova em 34 minutos, inaugurando o tênis Asics Gel Equation A que adquiri especialmente para esta corrida. Fui bem, apesar de ter aumentado meu tempo em relação ao ano passado. Mas nesse ano parei durante a prova, para fotografar uns tricolores que queriam foto na trave do gol histórico do Cassiano.

Turma do Bob Esponja na Arena Iguatemi


Na tarde deste 26 de agosto de 2017, fui ao Iguatemi comprar um tênis de corrida, pois os meus estão todos vencidos. Aproveitei a oportunidade para assistir ao show da Turma do Bob Esponja na Arena Iguatemi.


O show foi bastante interativo, propondo brincadeiras saudáveis entre as crianças e com uma lição simples sobre o erro de falar mentira. Depois do show, fomos ao Extra fazer compras para ganhar o estacionamento, mas acabamos extrapolando o horário mínimo e tivemos que pagar o estacionamento.


quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Na Mira do Atirador


Drama de guerra Na Mira do Atirador (The Wall, Estados Unidos, 2017) de Doug Liman apresenta a história de dois soldados americanos encurralados por um atirador iraquiano, onde nada além de uma parede em ruínas os separa, numa batalha que envolve inteligência e precisão. Bem melhor que o superestimado Sniper Americano (American Sniper, 2014) de Clint Eastwood.

Durante a Guerra do Iraque, após o anuncio feito por Bush em 2007, da vitória americana no Iraque e aumento da tropa, dois sargentos do exército americano, Isaac (Aaron Taylor-Johnson), que é um observador de guerra e Matthews (John Cena) que é um atirador de elite, continuam no campo de batalha, 
encarregados de investigar uma construção de oleoduto transformada em cenário de horror depois que um atentado vitimou engenheiros e militares estadunidenses e acabam ficando encurralados no deserto. 


Após uma longa espera, Matthews decide deixar o posto e é atingido por um exímio atirador 
iraquiano, assim como Isaac que vai ao seu socorro e acaba também sendo atingido e entrando num jogo psicológico enquanto tenta encontrar uma forma de escapar da mira do sniper (Nicholas Irving serviu como consultor técnico no filme).

Eles não sabem onde o inimigo se esconde, nem podem se comunicar um com o outro, já que o adversário está interceptando a conversa dos americanos via rádio comunicador. Escondidos atrás de uma pequena parede de pedra, eles têm que encontrar uma maneira de sair vivos.

A figura do muro apresentado no filme, revela a fragilidade existente na relação internacional dos americanos com países do oriente médio, onde um atirador, consegue em poucas horas eliminar diversos americanos. Sem falar que denota a infantilidade dos EUA, de na figura de seu presidente, querer construir um muro na fronteira com o México, como se a simples existência do muro fosse capaz de proteger. 

O atirador é sagaz o suficiente ao ponto de não matar todas as vítimas, para que esta possa servir de isca para que ele possa ampliar o número de vítimas. Ele não é visto ao longo do filme, mas o ouvimos em diálogos via rádio, discutindo vários assuntos relevantes, inclusive literários, tornando o filme eficiente em seu propósito. O ritmo do filme é adequado, não sendo longo. O final anticlímax fica em aberto, mas certamente haverá sobrevivente do helicóptero que resgatou o pseudo herói.

Veja o tenso trailer de Na Mira do Atirador:


Doidas e Santas


Comédia dramática brasileira Doidas e Santas (Brasil, 2015) de Paulo Thiago baseado no livro homônimo de Martha Medeiros e inspirado na adaptação da obra para o teatro de Regiana Antonini, desperdiça uma premissa popular envolvendo o tema do divórcio, para focar num melodrama que não influi, nem contribui.

É fato que o divórcio tem levado tantos casamentos à bancarrota. Sou defensor das uniões estáveis proporcionadas por meio do casamento (união de um homem com uma mulher) e crendo na bíblia que é muito clara ao afirmar que Deus odeia o divórcio e que devemos ter bom senso; não sendo infiéis. (Malaquias 2:16)

No filme, a
pós 20 anos de casamento, a psicanalista e terapeuta de casais Beatriz (Maria Paula) está passando por uma crise e nem lembra mais quando foi a última vez que deu uma gargalhada. Ela não está nada satisfeita com o trabalho e muito menos com o marido Orlando (Marcelo Faria), que anda bem ausente. Com a ajuda da amiga Valéria (Flávia Alessandra), e da irmã Berenice (
Georgiana Góes), com a qual Beatriz bate de frente. Beatriz decide então mudar de vida e percebe que um pouco de loucura não faz mal a ninguém. Ela resolve se divorciar e experimentar um mundo até então desconhecido. Ela também enfrenta problemas com a filha adolescente (Luana Maia) e nos cuidados requeridos pela mãe (Nicette Bruno).



O filme oferece poucos momentos de risos, embora rir da desgraça alheia não seja algo interessante, o filme expõe situações inusitadas como Beatriz sendo parada numa blitz, ou numa espécie de sessão de yoga na natureza. No entanto, o maior problema do filme, é se perder ao longo do caminho, desperdiçando a veia cômica de Maria Paula, para focar no drama da situação da mulher separada, com problemas familiares.

Percebe-se uma certa falta de criatividade de direção, com situações esquemáticas e teatralizadas. Algumas atuações, como a de Marcelo Faria são risíveis, parece que o mesmo está lendo o texto, ou atuando numa novela de baixo orçamento. O deslocamento do drama para Buenos Aires, não tem sentido, a morte de uma personagem não causa comoção, nem dos familiares que fazem risos e piadas de situações envolvendo inclusive as cinzas do ente querido. Os coadjuvantes estão deslocados e estereotipados, as participações especiais surgem aos montes, como numa colcha de retalhos, algumas vezes sequer contracenando com a protagonista. Gostei da cena filmada na livraria cultura da Av. Senador Dantas, no Rio de Janeiro, onde já fui algumas vezes e de algumas tomadas aéreas do capital carioca.

Veja o trailer de Doidas e Santas:


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Annabelle 2 - A Criação do Mal


Terror assustador Annabelle 2 - A Criação do Mal (Annabelle: Creation, Estados Unidos, 2016) de David F. Sandberg do excelente Quando As Luzes Se Apagam (Lights Out, 2016) apresenta com competência e de modo crível, o prelúdio de como começou a possessão demoníaca da boneca que aparece em Invocação do Mal (The Conjuring, 2013) de James Wan e que ganhou franquia própria, já tendo filme exclusivo em Annabelle (2014) de John R. Leonetti.


No longa, conhecemos um habilidoso fabricante de bonecas Samuel Mullins (Anthony LaPagliae sua esposa Esther Mullins (Miranda Otto), que levam uma vida normal até a trágica morte de sua filhinha Bee (
Samara Lee). 12 anos depois do ocorrido, por caridade, eles abrigam em sua casa a Irmã Charlotte (Stephanie Sigman) e várias meninas de um orfanato que foi fechado, e que logo se tornam alvos da possuída criação do fabricante de bonecas. O casal vive atormentado pelas lembranças traumáticas, e esperavam que a presença de mais pessoas na casa ajudariam a melhorar o ambiente, pois o casal ainda precisa lidar com um amedrontador demônio do passado: Annabelle, criação do artesão.


Enquanto o filme anterior era praticamente uma sequência de sustos, este se mostra promissor ao criar um ambiente tenso e assustador, com sustos inesperados, mas com a predominância do frio na espinha típico dos filmes de horror, mérito do bom trabalho de direção de Sandberg, neste gênero. Assim, o filme guarda uma relação mais íntima com os filmes Invocação do Mal, do que com o primeiro Annabelle, deixando uma expectativa para o próximo filme deste universo The Nun (2018) de Corin Hardy, vai contar mais sobre a história da freira demoníana Valak, que deu muito trabalho aos investigadores paranormais Lorraine e Ed WarrenHá uma cena em que aparece a freira de Invocação do Mal 2 (The Conjuring 2: The Enfield Poltergeist, 2016) de James Wan. A boneca que a personagem Janice (Talitha Bateman) segura no final do final parece com a verdadeira Anabelle, a boneca que inspirou o longa.




O roteiro de Gary Dauberman (o mesmo do vindouro It - A Coisa, que inclusive tem uma cena completa apresentada no início deste Annabelle 2 - A Criação do Mal) demora a engrenar. Ele é um tanto quanto arrastado no início, mas depois começa a prender a atenção. Do meio pro fim, ficamos arrepiados o tempo inteiro. O filme também apresenta um ótimo trabalho de produção de cenário, com um mise-en-scène (exposição de objetos em cena) muito bem elaborado, contudo, o grande destaque está na atuação das meninas, especialmente Talitha Bateman, interpretando a Janice, a garotinha com problema na perna e Lulu Wilson, que interpreta Linda, uma doce de menina, que tem olhares apavorados que assombram. A cena final, liga o filme aos eventos mostrados no primeiro Annabelle.

Veja o trailer de Annabelle 2 - A Criação do Mal:




Soundboy Killa - P.O.D.


A banda P.O.D. divulgou uma música nova chamada Soundboy Killa, na forma de um lyric video, que pode ser conferido abaixor. Esta é a primeira música da banda desde o lançamento deu seu 9º álbum de estúdio, The Awakening, lançado em agosto de 2015. Ainda não há informações sobre um novo álbum. 

Fonte: whiplash.net




segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A Viagem de Fanny


Dramática aventura infantil A Viagem de Fanny (Le voyage de Fanny, França, Bélgica, 2016), de Lola Doillon apresenta a jornada de fuga de Fanny e suas irmãs enfrentando diversos perigos na tentativa de escapar da França ocupada pelos nazistas. Foi um dos filmes do Festival Varilux de Cinema Francês 2017.


Inspirado no livro Le Voyage de Fanny - L'Histoire Vraie d'une Jeune Fille au Destin Hors du Commun, de Fanny Ben-Ami não emociona, apesar de contar uma história de sobrevivência de crianças durante a segunda guerra, sendo até esquecível e até desinteressante, tamanha a quantidade de histórias semelhantes que já vimos em melhor qualidade como em A Vida é Bela (La vita è bella, 1998) de de Roberto Benigni e O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pyjamas, 2008) de Mark Herman.

Fanny (Léonie Souchaud) é uma corajosa menina de apenas 12 anos que foi deixada pelos pais escondida em um orfanato de resistência, que acolhia crianças judias no período da grande guerra. Longe de seus pais, ela precisa cuidar de suas duas irmãs mais novas. Quando forçada a fugir do abrigo rapidamente, a menina acaba se tornando líder de um grupo de crianças, na incrível jornada que parte em uma missão perigosa pela França ocupada pelos nazistas, querendo chegar na fronteira suíça.


Entre medos, gargalhadas e encontros inesperados, o grupinho aprende o que é independência e descobre o valor da solidariedade e da amizade. Os conflitos enfrentados pelas crianças, são artificiais, de modo que sabemos previamente que ela chegará ao destino final sã e salva. Nem a aparição final da verdadeira Fanny Ben-Ami, em quem o filme se baseou na história real é capaz de emocionar.

Confira o trailer de A Viagem de Fanny:

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