sábado, 2 de dezembro de 2017

Percurso Pre-O na CopaNE 2017 em Barra de Camaratuba


Na tarde ensolarada deste sábado, 2 de dezembro de 2017, depois de um farto almoço, participei da prova de Orientação de Precisão (Pre-O) que pela primeira vez fez parte das competições da Copa Nordeste de Orientação (CopaNE) 2017.

Originalmente desenvolvida a partir da Orientação Pedestre, a Orientação de Precisão é uma variante da modalidade onde os atletas se deslocam apenas pelos caminhos, sem adentrar nas diversas áreas do mapa. Desta forma, a capacidade física é secundarizada, o que permite a participação, em igualdade de circunstâncias, de atletas sem limitações e outros com limitações motoras significativas.

O percurso da prova era de quase 2 Km, e continha 14 pontos de controle para identificação pelas ruas da Barra de Camaratuba. Tenho uma admiração especial por esta modalidade, por ser grande amigo de um cadeirante, e já conviver com a realidade de barreiras físicas de um paraplégico há mais de 15 anos.

Diferente da experiência que tive no Cambor em Pipa, onde fiz o Pre-O nas pressas em função de estar com meu filho e depender de carona, dessa vez fiz a prova de forma tranquila, estudando bem cada ponto, lendo o mapa de forma minunciosa e interpretando da melhor maneira possível. 

Logo após o segundo ponto, já me deparei com o Sérgio Brito fazendo as perguntas para resposta rápida, que servem de desempate. Me chamou a atenção o fato de não ser no final do percurso. Ao acertar o gabarito num tempo recorde de 45 segundos, causando espanto no árbitro a ponto de ser informado que acertara num tempo ótimo, serviu de incentivo para me dedicar ainda mais no restante do percurso. 

As diferenças para a sinalética normal estão basicamente na Coluna B (Número do prisma), usada para anotar o número de prismas visíveis daquele ponto; por exemplo, A-C que equivale a três prismas a escolher; A-D equivale a quatro prismas a escolher. Lembrando sempre da opção Z (nenhuma das alternativas) e na Coluna H (Direção de observação), usada para indicar a direção em que o objeto é visto.


Dúvidas foram muitas. Marquei três vezes o Z (nenhuma das alternativas), em dois eu tinha convicção, o ponto 10 que estava numa árvore bem mais acima de onde estavam os prismas e no o ponto 13, que estava em outra trilha, diferente da que fora indicada no mapa. O debate no pós prova chegou ao ponto de discutir a pata do carangueijo que segurava o prisma (ponto 14, que eu tinha achado o mais fácil)

Me dediquei ao máximo e me surpreendi com o resultado de 2º colocado no Aberto da modalidade, com 9 acertos, empatado com a Dandara (COP), mas à frente no critério de desempate e perdendo apenas para o Dmeterko (COTi) que teve 11 acertos, é um atleta já veterano no esporte, e já com muitas provas Pre-O no currículo.

Segue algumas fotos que o Vinicius Araujo, tirou durante meu percurso do Pre-O:










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